Depois de muitas perguntas e pedidos, hoje iremos falar sobre as notas musicais e como localizá-las no braço do violão. Essa aula faz parte do nosso curso de violão gratuito para iniciantes, para maiores informações acesse a categoria Curso de Violão aqui do Blog ViolãoBrasil.
Segue abaixo o diagrama do braço do violão com todas as notas musicais. Curso de Violão
atualizaaovv Como localizar as notas no braço do violão?
Perceba que as notas seguem a seqüência da escala, por exemplo:
A primeira casa (nota E) a segunda casa será (F). É bem simples, procure compreender essa fórmula, assim você não terá dificuldades para formar acordes.
Conclusão
Parabéns! Você acaba de concluir esse pequeno guia prático para aprender Violão.
Qualquer pessoa pode aprender a tocar violão, mesmo sem nunca ter freqüentado aulas de violão na vida.
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Curso
Curso de Violão – Seus primeiros acordes
Seus primeiros acordes
Agora que você já sabe um pouco sobre teoria básica musical e já conhece seu instrumento, vamos ao que realmente nos interessa, que é prática no violão!
Nesse capítulo abordaremos seus primeiros acordes. Pense nisso como a sua real inicialização nesse magnífico instrumento.
A seguir eu elaborei para você, alguns exercícios básicos para você começar a ter mais intimidade com o violão. Temos duas progressões de acordes que irão lhe ajudar no aprendizado da música que preparamos para você no final desse capítulo. Um grande sucesso da música internacional. Após o término desse pequeno guia você já estará apto para executar com destreza a música Wish you Were Here – Pink Floyd
Clique em cima da imagem para ampliar..
Tente apertar firmemente o seu polegar atrás do braço do violão. Certifique-se que seus dedos estejam pressionando as cordas perto dos trastes, porém sem ser em cima do traste.
As suas unhas devem estar mais curtas possível. Isso previne que elas interfiram nas vibrações das cordas
Para fazer os exercícios abaixo, vamos usar a seguinte batida para mão direita
Repita esse exercício o maior número de vezes que você puder, até que todos os acordes esteja muito bem gravados em sua mente!
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Agora que você já sabe um pouco sobre teoria básica musical e já conhece seu instrumento, vamos ao que realmente nos interessa, que é prática no violão!
Nesse capítulo abordaremos seus primeiros acordes. Pense nisso como a sua real inicialização nesse magnífico instrumento.
A seguir eu elaborei para você, alguns exercícios básicos para você começar a ter mais intimidade com o violão. Temos duas progressões de acordes que irão lhe ajudar no aprendizado da música que preparamos para você no final desse capítulo. Um grande sucesso da música internacional. Após o término desse pequeno guia você já estará apto para executar com destreza a música Wish you Were Here – Pink Floyd
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Tente apertar firmemente o seu polegar atrás do braço do violão. Certifique-se que seus dedos estejam pressionando as cordas perto dos trastes, porém sem ser em cima do traste.
As suas unhas devem estar mais curtas possível. Isso previne que elas interfiram nas vibrações das cordas
Para fazer os exercícios abaixo, vamos usar a seguinte batida para mão direita
Repita esse exercício o maior número de vezes que você puder, até que todos os acordes esteja muito bem gravados em sua mente!
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Curso de Violão – Como ler tablaturas e tocar músicas
Curso de Violão – Como ler tablaturas e tocar músicas
Agora que você já conhece bem o seu instrumento, sabe como segura-lo e as técnicas básicas para tocar, vamos ? parte que mais interessa:
A tablatura é uma maneira de indicação do posicionamento das notas e dos dedos no braço do violão. Se você conseguir ler tablaturas, você estará apto a tocar qualquer uma das suas músicas favoritas.
Visto que quando se segura as cordas na posição da mão (Discutido previamente no capítulo “Técnicas Básicas”):
A corda no topo é a mais grossa – 6° corda
A corda na extremidade inferior é a mais fina – 1° corda
Número é colocado para simbolizar o traste, como nos exemplos:
Exemplo 1:
E—————————– Corda 1
B——4———————- Corda 2
G—————————– Corda 3
D—————————– Corda 4
A—————————– Corda 5
E—————————– Corda 6
Isto significa tocar o quarto traste, na segunda corda.
Exemplo 2:
E—————————– Corda 1
B—————————– Corda 2
G—————————– Corda 3
D—————————– Corda 4
A——0———————- Corda 5
E—————————– Corda 6
Isto significa uma quinta corda solta.
Exemplo 3:
E—————————– Corda 1
B———–6—————– Corda 2
G——-5——————— Corda 3
D—————-0———— Corda 4
A—————————– Corda 5
E—————————– Corda 6
Este indica:
5° traste, 3° corda, então
6° traste, 2° corda, então
uma 4° corda solta.
Exemplo 4:
E—1————————- Corda 1
B———–8—————– Corda 2
G——-7——————— Corda 3
D—————2————- Corda 4
A—————————– Corda 5
E————————12— Corda 6
Este indica:
1° traste, 1° corda, então,
7° traste, 3° corda, então,
8° traste, 2° corda, então,
2° traste, 8° corda, então,
12° traste, 6° corda.
Acompanhe as outras aulas.
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Agora que você já conhece bem o seu instrumento, sabe como segura-lo e as técnicas básicas para tocar, vamos ? parte que mais interessa:
A tablatura é uma maneira de indicação do posicionamento das notas e dos dedos no braço do violão. Se você conseguir ler tablaturas, você estará apto a tocar qualquer uma das suas músicas favoritas.
Visto que quando se segura as cordas na posição da mão (Discutido previamente no capítulo “Técnicas Básicas”):
A corda no topo é a mais grossa – 6° corda
A corda na extremidade inferior é a mais fina – 1° corda
Número é colocado para simbolizar o traste, como nos exemplos:
Exemplo 1:
E—————————– Corda 1
B——4———————- Corda 2
G—————————– Corda 3
D—————————– Corda 4
A—————————– Corda 5
E—————————– Corda 6
Isto significa tocar o quarto traste, na segunda corda.
Exemplo 2:
E—————————– Corda 1
B—————————– Corda 2
G—————————– Corda 3
D—————————– Corda 4
A——0———————- Corda 5
E—————————– Corda 6
Isto significa uma quinta corda solta.
Exemplo 3:
E—————————– Corda 1
B———–6—————– Corda 2
G——-5——————— Corda 3
D—————-0———— Corda 4
A—————————– Corda 5
E—————————– Corda 6
Este indica:
5° traste, 3° corda, então
6° traste, 2° corda, então
uma 4° corda solta.
Exemplo 4:
E—1————————- Corda 1
B———–8—————– Corda 2
G——-7——————— Corda 3
D—————2————- Corda 4
A—————————– Corda 5
E————————12— Corda 6
Este indica:
1° traste, 1° corda, então,
7° traste, 3° corda, então,
8° traste, 2° corda, então,
2° traste, 8° corda, então,
12° traste, 6° corda.
Acompanhe as outras aulas.
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Curso de Violão – Técnicas Básicas
Técnicas Básicas
Quando você for tocar sempre tenha em mente:
Se você é destro: sua mão direita dedilha as cordas enquanto a mão esquerda faz os acordes
Se você é canhoto: sua mão esquerda dedilha as cordas enquanto sua mão direita faz os acordes.
Com isso em mente vamos começar!
Notas são tocadas quando seus dedos “da mão que você faz os acordes” pressionam a corda para baixo, entre traste e o braço do instrumento. É muito importante ter a postura correta na sua mão que faz os acordes, especialmente na hora de estudar técnicas mais complexas.
A figura abaixo mostra como você deve pressionar a corda do seu violão, para tocar uma nota
Existem duas formas para você segurar o braço do seu violão, que são:
Clássico
Alternativo
O modo clássico consiste em você pressionar o seu polegar contra o braço do instrumento, veja o exemplo abaixo:
O modo alternativo consiste em o seu polegar “abraçar” o braço do violão; esse modo para muitos professores pode ser um hábito ruim, mas na minha opinião não, para muitos violonistas segurar dessa forma seu instrumento é mais confortável. Veja o exemplo abaixo:
Tocando uma nota
Adquirir uma boa “pegada” é igualmente importante para o seu aprendizado de violão. A ponta do seu dedo deve cair imediatamente entre os trastes, veja o exemplo:
Agora se você for tocar acordes, o segredo esta em você colocar seus dedos o mais próximo do traste, como mostra na figura abaixo
Observação: Para segurar os acordes mais facilmente, coloque seu o dedo o mais próximo possível do traste. Assim você não precisará fazer tanta força para executar o acorde, mas não coloque seus dedos em cima do traste, pois assim não vai sair som algum..
Obs: Continue os treinamentos nas próximas aulas.
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Quando você for tocar sempre tenha em mente:
Se você é destro: sua mão direita dedilha as cordas enquanto a mão esquerda faz os acordes
Se você é canhoto: sua mão esquerda dedilha as cordas enquanto sua mão direita faz os acordes.
Com isso em mente vamos começar!
Notas são tocadas quando seus dedos “da mão que você faz os acordes” pressionam a corda para baixo, entre traste e o braço do instrumento. É muito importante ter a postura correta na sua mão que faz os acordes, especialmente na hora de estudar técnicas mais complexas.
A figura abaixo mostra como você deve pressionar a corda do seu violão, para tocar uma nota
Existem duas formas para você segurar o braço do seu violão, que são:
Clássico
Alternativo
O modo clássico consiste em você pressionar o seu polegar contra o braço do instrumento, veja o exemplo abaixo:
O modo alternativo consiste em o seu polegar “abraçar” o braço do violão; esse modo para muitos professores pode ser um hábito ruim, mas na minha opinião não, para muitos violonistas segurar dessa forma seu instrumento é mais confortável. Veja o exemplo abaixo:
Tocando uma nota
Adquirir uma boa “pegada” é igualmente importante para o seu aprendizado de violão. A ponta do seu dedo deve cair imediatamente entre os trastes, veja o exemplo:
Agora se você for tocar acordes, o segredo esta em você colocar seus dedos o mais próximo do traste, como mostra na figura abaixo
Observação: Para segurar os acordes mais facilmente, coloque seu o dedo o mais próximo possível do traste. Assim você não precisará fazer tanta força para executar o acorde, mas não coloque seus dedos em cima do traste, pois assim não vai sair som algum..
Obs: Continue os treinamentos nas próximas aulas.
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Curso de Violão – Conhecendo o seu Instrumento aula 05
abeça (Cabeçote ou mão): Elemento que é usado para que se prenda as cordas.
Cravelha: Elemento de afinação.
Pestana: É o obstáculo que fica entre a cabeça e o braço, que dará origem as 6 notas que representam as 6 cordas que serão tocadas livremente.
Trastos/Trastes: São obstáculos vistos no braço, no sentido vertical. Dão origem aos sons.
Casa: Espaço entre dois trastes.
Braço: Onde irá funcionar a mão esquerda todo o tempo, durante a execução. Ele está preso ? tala.
Roseta (Boca do Violão): Por onde sai o som produzindo pelas vibrações das cordas.
Cavalete: Onde serão presas as cordas, de extremidade ? extremidade, até ? mão do violão.
Corpo (Tampo): Corresponde ao corpo do violão. Onde a sonoridade varia de acordo com o tamanho, formato, madeira usada na confecção do instrumento.
Curso de Violão – Teoria Básica aula 04
Antes de iniciarmos o estudo prático do violão, é bom você ter um conhecimento teórico básico sobre música.
O que é a música???
É a arte universal de combinar os sons. É a maneira de se expressar através de melodias. Aliás, a Música é a primeira das sete artes universais. Desde seus primeiros passos, ela se valeu do desejo íntimo dos músicos para exportar as suas faces interiores, como se nela, o homem revelasse seu interior.
Tudo que podemos ouvir são sons; uma buzina, um grito, um trovão, uma madeira sendo arrastada, etc. Quando selecionamos sons de forma harmônica, estamos transformando esses sons em melodia, ou seja, música.
Os sons podem ser divididos em duas categorias:
Sons tonantes: são sons com variação de tonalidade entre grave e agudo, como os produzidos por instrumentos musicais.
Sons não tonantes: são sons que não tem essa variação e produzem sons simples como qualquer barulho.
OBSERVAÇÕES:
a) Embora seja considerado um instrumento musical, a bateria e os instrumentos de percussão não produzem tonalidade. Eles são usados para dar ritmo ? música.
b) A voz humana é considerada o instrumento mais complexo, pois produz sons tonantes ou não.
Notas Musicais
Notas musicais são sons tonantes organizados em uma escala muito conhecida; DÓ, RÉ, MÍ, FÁ, SOL, LÁ e SÍ. Estas são as famosas notas musicais básicas. Executar uma música é, portanto, selecionar estas notas numa melodia.
Para simplificar a nomenclatura, representamos estas notas por letras. Veja abaixo:
Sustenido e Bemol
Durante muito tempo essas notas musicais eram soberanas. Entretanto, notava-se que havia variação sonora entre algumas dessas notas, até que mais tarde surgiram os MEIO-TONS que preenchem justamente esses espaços, que na verdade, tornar-se-iam notas.
Só que, ao contrário de serem nomeados por outros nomes, esses meio-tons foram chamados de acordo com as notas próximas a eles pela relação sustenido e bemol.
Saibamos primeiro, entre quais notas existem esses meios-tons (aqui representados pelas lacunas):
__? ? A? ? __? ? B? ? ? C? ? __? ? D? ? __? ? E? ? ? F? ? __? ? G? ? __
Portanto entre SÍ e DÓ e MI e FÁ não há meio tom.
Cada espaço desses, que é uma nota, recebe dois nomes pela relação sustenido-bemol:
Sustenido (#) é o nome do meio-tom com relação ? nota que está ? sua frente.
Bemol (b) é o meio-tom posicionado um espaço antes da nota.
Assim, dizemos que o espaço entre as notas C e D tem um meio-tom, portanto, uma nota que recebe dois nomes pela relação sustenido e bemol. Observe como ficará essa nota:
Esse meio-tom tem dois nomes; DÓ SUSTENIDO (pois está meio-tom ? frente de C) e RÉ BEMOL (por estar meio-tom antes de D). Assim chamamos esta nota: C# ou Db. O mesmo acontece com todos os meio-tons existentes (A# e Bb, D# e Eb, F# e Gb, G# e Ab). Não são dois meios-tons num espaço só. É um meio-tom em cada espaço e dois nomes para cada meio-tom.
A escala das notas é contínua, ou seja, depois da última nota, volta para a primeira, obedecendo ? seqüência das notas.
Tons e Acordes
ACORDE é uma base harmônica formada por notas para acompanhamento musical. Unindo no mínimo três notas que tenham relação entre si, obteremos um acorde. Se juntarmos, por exemplo, as notas C, E e G teremos então um acorde que, por ocasião será o acorde de DÓ MAIOR (C). Para isso, há uma escala de notas para cada acorde onde serão extraídas as notas para os determinados acordes (maiores, menores e dissonantes).
TOM ou TONALIDADE refere-se a uma escala de valores que selecionam os acordes que tenham relação entre si para formar a seqüência deles nas músicas. Por exemplo, cada acorde tem uma escala onde se encontram as notas que tem relação com ela, essas notas são como seus parentes (notas primas) e a partir dessa escala, formam-se os acordes relativos ? sua tonalidade. Trataremos disso em um capítulo posterior “Noções básicas sobre escalas e formação de acordes”.
O que é a música???
É a arte universal de combinar os sons. É a maneira de se expressar através de melodias. Aliás, a Música é a primeira das sete artes universais. Desde seus primeiros passos, ela se valeu do desejo íntimo dos músicos para exportar as suas faces interiores, como se nela, o homem revelasse seu interior.
Tudo que podemos ouvir são sons; uma buzina, um grito, um trovão, uma madeira sendo arrastada, etc. Quando selecionamos sons de forma harmônica, estamos transformando esses sons em melodia, ou seja, música.
Os sons podem ser divididos em duas categorias:
Sons tonantes: são sons com variação de tonalidade entre grave e agudo, como os produzidos por instrumentos musicais.
Sons não tonantes: são sons que não tem essa variação e produzem sons simples como qualquer barulho.
OBSERVAÇÕES:
a) Embora seja considerado um instrumento musical, a bateria e os instrumentos de percussão não produzem tonalidade. Eles são usados para dar ritmo ? música.
b) A voz humana é considerada o instrumento mais complexo, pois produz sons tonantes ou não.
Notas Musicais
Notas musicais são sons tonantes organizados em uma escala muito conhecida; DÓ, RÉ, MÍ, FÁ, SOL, LÁ e SÍ. Estas são as famosas notas musicais básicas. Executar uma música é, portanto, selecionar estas notas numa melodia.
Para simplificar a nomenclatura, representamos estas notas por letras. Veja abaixo:
Sustenido e Bemol
Durante muito tempo essas notas musicais eram soberanas. Entretanto, notava-se que havia variação sonora entre algumas dessas notas, até que mais tarde surgiram os MEIO-TONS que preenchem justamente esses espaços, que na verdade, tornar-se-iam notas.
Só que, ao contrário de serem nomeados por outros nomes, esses meio-tons foram chamados de acordo com as notas próximas a eles pela relação sustenido e bemol.
Saibamos primeiro, entre quais notas existem esses meios-tons (aqui representados pelas lacunas):
__? ? A? ? __? ? B? ? ? C? ? __? ? D? ? __? ? E? ? ? F? ? __? ? G? ? __
Portanto entre SÍ e DÓ e MI e FÁ não há meio tom.
Cada espaço desses, que é uma nota, recebe dois nomes pela relação sustenido-bemol:
Sustenido (#) é o nome do meio-tom com relação ? nota que está ? sua frente.
Bemol (b) é o meio-tom posicionado um espaço antes da nota.
Assim, dizemos que o espaço entre as notas C e D tem um meio-tom, portanto, uma nota que recebe dois nomes pela relação sustenido e bemol. Observe como ficará essa nota:
Esse meio-tom tem dois nomes; DÓ SUSTENIDO (pois está meio-tom ? frente de C) e RÉ BEMOL (por estar meio-tom antes de D). Assim chamamos esta nota: C# ou Db. O mesmo acontece com todos os meio-tons existentes (A# e Bb, D# e Eb, F# e Gb, G# e Ab). Não são dois meios-tons num espaço só. É um meio-tom em cada espaço e dois nomes para cada meio-tom.
A escala das notas é contínua, ou seja, depois da última nota, volta para a primeira, obedecendo ? seqüência das notas.
Tons e Acordes
ACORDE é uma base harmônica formada por notas para acompanhamento musical. Unindo no mínimo três notas que tenham relação entre si, obteremos um acorde. Se juntarmos, por exemplo, as notas C, E e G teremos então um acorde que, por ocasião será o acorde de DÓ MAIOR (C). Para isso, há uma escala de notas para cada acorde onde serão extraídas as notas para os determinados acordes (maiores, menores e dissonantes).
TOM ou TONALIDADE refere-se a uma escala de valores que selecionam os acordes que tenham relação entre si para formar a seqüência deles nas músicas. Por exemplo, cada acorde tem uma escala onde se encontram as notas que tem relação com ela, essas notas são como seus parentes (notas primas) e a partir dessa escala, formam-se os acordes relativos ? sua tonalidade. Trataremos disso em um capítulo posterior “Noções básicas sobre escalas e formação de acordes”.
Curso de Violão – Comprando o Violão aula 03
Comprar o violão ou a guitarra certa pode ser muito mais difícil do que parece. Isso acontece por causa da variedade de violões existentes no mercado: elétricos, clássicos, folk, acústicos, semi-acústicos, de 12 cordas, de 7 cordas etc; só pra citar as mais comuns.
Nesse capítulo vamos falar também sobre guitarras, acredito que muitos já possuem uma em sua casa ou até mesmo pretendem comprar uma. É importante você saber que tipo de música deseja tocar. Se você só tem interesse em fazer solos, provavelmente seu foco será uma guitarra elétrica.
Se você gostaria de tocar música popular, um violão acústico com cordas de aço será uma ótima escolha. E que tal música clássica ou dedilhar sem palheta? Um violão clássico é definitivamente o que você iria precisar. Então, saber o que você realmente deseja tocar, é definitivamente uma ótima referência na hora de comprar seu violão.
Violão Clássico com cordas de Nylon
Curso de Violão Comprando o Violão
Usado em música Clássica e também em outros estilos em que não se usa palheta, como o jazz. Além das cordas de nylon flexíveis, ele tem um braço longo que permite um melhor dedilhamento. Este violão é recomendado para iniciantes.
Violão Folk com cordas de aço
Curso de Violão Comprando o Violão
Este é um instrumento versátil, utilizado em uma grande variedade de estilos musicais, incluindo o popular, sertanejo, rock e blues. Normalmente, tem um corpo grande e um braço estreito. As cordas de aço proporcionam mais qualidade ao som e o corpo grande permite maior ressonância ou volume de som.
Guitarra Elétrica modelo Les Paul
instrumento3 Curso de Violão Comprando o Violão
Batizada com o nome de um grande guitarrista e músico inovador, esta guitarra tem um tom fora do normal, e um sustain (sustentação da nota) longuíssimo. Ela possui dois captadores humbucking ou captador duplo que cria um excelente timbre, traste jumbo que faz os dedos deslizarem melhor. É excelente (indicada) para tocar Rock, e em alguns momentos, Jazz.
Guitarra Elétrica modelo StratoCaster
instrumento4 Curso de Violão Comprando o Violão
Provavelmente a mais famosa e conhecida guitarra do planeta. Ela tem sido usada em praticamente todos os estilos musicais, mas é mais conhecida pelo seu uso intenso no Blues. Possui captadores single e braço liso.
Guitarra Elétrica modelo TeleCaster
instrumento5 Curso de Violão Comprando o Violão
É a favorita para se tocar Sertanejo/Country. As Telecasters normalmente apresentam a possibilidade de se passar o encordoamento por dentro do corpo ou apenas fixo pela ponte.
Guitarra Elétrica Semi-Acústica
instrumento6 Curso de Violão Comprando o Violão
Esta é a favorita dos músicos de Jazz, mas também é uma ótima guitarra de Blues. Ela tem um timbre quente, com pureza de som. Ela utiliza dois captadores humbucking.
Quando for escolher seu violão, considere alguns fatores:
Preço
Se é boa e fácil de tocar
O Som
A aparência
Qual o mais importante? Cada um é importante a sua maneira!
Então, (sem ser por ordem de importância) aqui vão algumas razões sobre cada fator:
Preço: se você não tem tanto dinheiro, é óbvio que o preço que você terá que pagar é muito importante! Muitos de nós temos um “limite na carteira”. Isso já é auto-explicativo, não?
Se é boa e fácil de tocar: este quesito é muito importante. As cordas são próximas aos trastes? O braço se encaixa ? sua mão de maneira confortável? O formato do violão (ou guitarra) é confortável de segurar? Tudo isso tem um grande impacto no seu progresso como violonista. Qualquer coisa que possa retardar o seu progresso pode ser desanimador, e portanto deve ser eliminado.
O som: as notas quando você toca, se sustentam (duram bastante até silenciarem)? O som do violão ou guitarra soa encorpado e cheio ou brilhante e agudo? Que tipo de timbre você quer? Por exemplo, guitarristas de Rock ou Metal preferem guitarras com um som mais encorpado e cheio.
A Aparência: aparência é importante? Pode apostar que sim! Você vai querer olhar para seu violão/guitarra e achá-la legal. Tocar com algo que parece um lixo reciclado não vai te inspirar muito… Além disso, a aparência do violão/guitarra está relacionada com o estilo musical que você quer tocar. Por exemplo, as guitarras Telecaster possuem um formato que é associado aos músicos Country ou Blues, assim como as Les Paul estão associadas com o Rock, e as Flying V são a cara dos metaleiros.
Agora, é só escolher se o instrumento a ser comprado será novo ou usado. Há vantagens e desvantagens em cada um dos casos, mas de modo geral, a primeira diferença está no custo. Mas é importante notar, que os violões (de maneira geral) não desvalorizam fácil, e por isso é importante cuidar bem e evitar quedas, arranhões etc.
Entretanto, você pode pagar um preço por um instrumento usado, que é praticamente insignificante comparado a um instrumento novo do mesmo nível. O lado negativo disso é que provavelmente haverá algum desgaste na cabeça ou nos trastes, ou ainda outros problemas mais escondidos ou difíceis de se ver.
Há muitos instrumentos novos cujo preço está em conta.
E apesar de talvez não serem tão baratos, como os usados normalmente são, eles têm a vantagem de terem muito menos risco, no que diz respeito ? qualidade. Claro que nem todos os instrumentos novos são excelentes, porém ao menos você ganha uma garantia. Portanto é bem interessante comparar os preços entre guitarras ou violões novos e usados e estipular uma faixa de preço que pretende gastar.
Não esqueça de comprar um case!! Existem dois tipos: o que tem o “casco” rígido, duro; e o que tem o casco macio. Você deveria optar pelo de material rígido. Na compra da guitarra/violão, se for em loja, normalmente você já compra o case com desconto. Porém, se não comprá-lo, estará sempre se incomodando com batidas, arranhões etc, e será sempre mais complicado transportar sua guitarra/violão de um lugar a outro.
Case rígidocase1 Curso de Violão Comprando o Violão
Case com casco maciocase2 Curso de Violão Comprando o Violão
Escolha um instrumento que tenha as cordas próximas aos trastes, você terá mais facilidade de tocar. Porém, se estiverem próximas demais elas irão produzir um zumbido, e afetarão o tom produzido. Esteja certo de que ela produza um som limpo, sem zumbidos em nenhum dos trastes, e que a guitarra/violão tenha sido feita com madeira de qualidade, para que o braço não se deforme.
Geralmente o recomendado para iniciantes é o violão de cordas de nylon. Ou como são melhores conhecidos: Violão Clássico. Primeiramente, são recomendados por serem mais fáceis de dedilhar do que os de corda de aço.
O violão clássico tem o maior braço de todos. Apesar de no inicio parecer ser mais difícil de tocar com o braço maior, você tem mais facilidade na hora de posicionar os dedos, evitando o grande problema dos dedos esbarrarem nas outras cordas, estragando o som. Isso é muito verdadeiro, se formos comparar com as guitarras elétricas, que tem um braço mais estreito. Então, tendo maior espaço entre as cordas você tem menos chance disso ocorrer. Além do mais, um braço maior vai fazer com que você adquira destreza nos seus dedos muito mais rápido.
Finalmente, quando você começar com o violão acústico de nylon, você não precisará comprar um amplificador ou qualquer outro acessório. Você pode tocar em qualquer lugar e ser ouvido alto e claro. Além da mobilidade que ele permite, ele também produz sons claros, que possibilitarão que ouça o seu verdadeiro jeito de tocar. Por isso, é altamente recomendado.
Porém, se você preferir comprar uma guitarra elétrica primeiro, e não tem interesse algum na acústica, você tem inúmeras opções de guitarras, de amplificadores e uma infinidade de outros acessórios e equipamentos. Apesar de toda essa parafernália ser muito legal, não se esqueça que o que mais importa é o instrumento!
Independente de quanto dinheiro você tiver, tente comprar o melhor instrumento possível. Mesmo que isso impossibilite que você adquira um amplificador. A menos que você toque numa banda, você não precisa necessariamente do amplificador pra iniciar sua prática, e o quanto melhor seu instrumento for, mais fácil e mais prazeroso serão seus estudos!
Não se esqueça: em muitos casos o que você ganha é proporcional ao que você paga! Por isso, tenha todas essas dicas em mente na hora de procurar o melhor para você!
Nesse capítulo vamos falar também sobre guitarras, acredito que muitos já possuem uma em sua casa ou até mesmo pretendem comprar uma. É importante você saber que tipo de música deseja tocar. Se você só tem interesse em fazer solos, provavelmente seu foco será uma guitarra elétrica.
Se você gostaria de tocar música popular, um violão acústico com cordas de aço será uma ótima escolha. E que tal música clássica ou dedilhar sem palheta? Um violão clássico é definitivamente o que você iria precisar. Então, saber o que você realmente deseja tocar, é definitivamente uma ótima referência na hora de comprar seu violão.
Violão Clássico com cordas de Nylon
Curso de Violão Comprando o Violão
Usado em música Clássica e também em outros estilos em que não se usa palheta, como o jazz. Além das cordas de nylon flexíveis, ele tem um braço longo que permite um melhor dedilhamento. Este violão é recomendado para iniciantes.
Violão Folk com cordas de aço
Curso de Violão Comprando o Violão
Este é um instrumento versátil, utilizado em uma grande variedade de estilos musicais, incluindo o popular, sertanejo, rock e blues. Normalmente, tem um corpo grande e um braço estreito. As cordas de aço proporcionam mais qualidade ao som e o corpo grande permite maior ressonância ou volume de som.
Guitarra Elétrica modelo Les Paul
instrumento3 Curso de Violão Comprando o Violão
Batizada com o nome de um grande guitarrista e músico inovador, esta guitarra tem um tom fora do normal, e um sustain (sustentação da nota) longuíssimo. Ela possui dois captadores humbucking ou captador duplo que cria um excelente timbre, traste jumbo que faz os dedos deslizarem melhor. É excelente (indicada) para tocar Rock, e em alguns momentos, Jazz.
Guitarra Elétrica modelo StratoCaster
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Provavelmente a mais famosa e conhecida guitarra do planeta. Ela tem sido usada em praticamente todos os estilos musicais, mas é mais conhecida pelo seu uso intenso no Blues. Possui captadores single e braço liso.
Guitarra Elétrica modelo TeleCaster
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É a favorita para se tocar Sertanejo/Country. As Telecasters normalmente apresentam a possibilidade de se passar o encordoamento por dentro do corpo ou apenas fixo pela ponte.
Guitarra Elétrica Semi-Acústica
instrumento6 Curso de Violão Comprando o Violão
Esta é a favorita dos músicos de Jazz, mas também é uma ótima guitarra de Blues. Ela tem um timbre quente, com pureza de som. Ela utiliza dois captadores humbucking.
Quando for escolher seu violão, considere alguns fatores:
Preço
Se é boa e fácil de tocar
O Som
A aparência
Qual o mais importante? Cada um é importante a sua maneira!
Então, (sem ser por ordem de importância) aqui vão algumas razões sobre cada fator:
Preço: se você não tem tanto dinheiro, é óbvio que o preço que você terá que pagar é muito importante! Muitos de nós temos um “limite na carteira”. Isso já é auto-explicativo, não?
Se é boa e fácil de tocar: este quesito é muito importante. As cordas são próximas aos trastes? O braço se encaixa ? sua mão de maneira confortável? O formato do violão (ou guitarra) é confortável de segurar? Tudo isso tem um grande impacto no seu progresso como violonista. Qualquer coisa que possa retardar o seu progresso pode ser desanimador, e portanto deve ser eliminado.
O som: as notas quando você toca, se sustentam (duram bastante até silenciarem)? O som do violão ou guitarra soa encorpado e cheio ou brilhante e agudo? Que tipo de timbre você quer? Por exemplo, guitarristas de Rock ou Metal preferem guitarras com um som mais encorpado e cheio.
A Aparência: aparência é importante? Pode apostar que sim! Você vai querer olhar para seu violão/guitarra e achá-la legal. Tocar com algo que parece um lixo reciclado não vai te inspirar muito… Além disso, a aparência do violão/guitarra está relacionada com o estilo musical que você quer tocar. Por exemplo, as guitarras Telecaster possuem um formato que é associado aos músicos Country ou Blues, assim como as Les Paul estão associadas com o Rock, e as Flying V são a cara dos metaleiros.
Agora, é só escolher se o instrumento a ser comprado será novo ou usado. Há vantagens e desvantagens em cada um dos casos, mas de modo geral, a primeira diferença está no custo. Mas é importante notar, que os violões (de maneira geral) não desvalorizam fácil, e por isso é importante cuidar bem e evitar quedas, arranhões etc.
Entretanto, você pode pagar um preço por um instrumento usado, que é praticamente insignificante comparado a um instrumento novo do mesmo nível. O lado negativo disso é que provavelmente haverá algum desgaste na cabeça ou nos trastes, ou ainda outros problemas mais escondidos ou difíceis de se ver.
Há muitos instrumentos novos cujo preço está em conta.
E apesar de talvez não serem tão baratos, como os usados normalmente são, eles têm a vantagem de terem muito menos risco, no que diz respeito ? qualidade. Claro que nem todos os instrumentos novos são excelentes, porém ao menos você ganha uma garantia. Portanto é bem interessante comparar os preços entre guitarras ou violões novos e usados e estipular uma faixa de preço que pretende gastar.
Não esqueça de comprar um case!! Existem dois tipos: o que tem o “casco” rígido, duro; e o que tem o casco macio. Você deveria optar pelo de material rígido. Na compra da guitarra/violão, se for em loja, normalmente você já compra o case com desconto. Porém, se não comprá-lo, estará sempre se incomodando com batidas, arranhões etc, e será sempre mais complicado transportar sua guitarra/violão de um lugar a outro.
Case rígidocase1 Curso de Violão Comprando o Violão
Case com casco maciocase2 Curso de Violão Comprando o Violão
Escolha um instrumento que tenha as cordas próximas aos trastes, você terá mais facilidade de tocar. Porém, se estiverem próximas demais elas irão produzir um zumbido, e afetarão o tom produzido. Esteja certo de que ela produza um som limpo, sem zumbidos em nenhum dos trastes, e que a guitarra/violão tenha sido feita com madeira de qualidade, para que o braço não se deforme.
Geralmente o recomendado para iniciantes é o violão de cordas de nylon. Ou como são melhores conhecidos: Violão Clássico. Primeiramente, são recomendados por serem mais fáceis de dedilhar do que os de corda de aço.
O violão clássico tem o maior braço de todos. Apesar de no inicio parecer ser mais difícil de tocar com o braço maior, você tem mais facilidade na hora de posicionar os dedos, evitando o grande problema dos dedos esbarrarem nas outras cordas, estragando o som. Isso é muito verdadeiro, se formos comparar com as guitarras elétricas, que tem um braço mais estreito. Então, tendo maior espaço entre as cordas você tem menos chance disso ocorrer. Além do mais, um braço maior vai fazer com que você adquira destreza nos seus dedos muito mais rápido.
Finalmente, quando você começar com o violão acústico de nylon, você não precisará comprar um amplificador ou qualquer outro acessório. Você pode tocar em qualquer lugar e ser ouvido alto e claro. Além da mobilidade que ele permite, ele também produz sons claros, que possibilitarão que ouça o seu verdadeiro jeito de tocar. Por isso, é altamente recomendado.
Porém, se você preferir comprar uma guitarra elétrica primeiro, e não tem interesse algum na acústica, você tem inúmeras opções de guitarras, de amplificadores e uma infinidade de outros acessórios e equipamentos. Apesar de toda essa parafernália ser muito legal, não se esqueça que o que mais importa é o instrumento!
Independente de quanto dinheiro você tiver, tente comprar o melhor instrumento possível. Mesmo que isso impossibilite que você adquira um amplificador. A menos que você toque numa banda, você não precisa necessariamente do amplificador pra iniciar sua prática, e o quanto melhor seu instrumento for, mais fácil e mais prazeroso serão seus estudos!
Não se esqueça: em muitos casos o que você ganha é proporcional ao que você paga! Por isso, tenha todas essas dicas em mente na hora de procurar o melhor para você!
Curso de Violão – Breve História do Violão aula 02
Como todo bom curso ou apostila de violão, vamos falar um pouquinho sobre a história desse maravilhoso instrumento!
O violão é um instrumento de cordas como a harpa e o alaúde e, como estes, também teve sua origem no Oriente.
Quando os mouros, no século VIII, dominaram a Espanha, deixaram lá muitos dos seus hábitos e costumes, que assimilados pelo povo espanhol permaneceram entre eles até os nossos dias atuais. Assim foi com o violão.
Tão apreciado foi na Espanha que se tornou o instrumento popular, espalhando-se depois de lá para toda a Europa, com o nome de “guitarra espanhola”, ficando este país conhecido como sua terra de origem.
Antes do violão, era o alaúde o instrumento mais conhecido na Europa e tão grande foi o sucesso do violão ou guitarra espanhola, que o alaúde foi em pouco tempo completamente esquecido.
No ano de 1800, já o violão era conhecido no mundo inteiro e músicos notáveis como Schubert, Paganini e Weber compuseram belíssimas páginas musicais especialmente para violão.
Hoje sabemos o quanto este instrumento é querido e apreciado em qualquer gênero de música.
Principalmente no Brasil, onde é o instrumento musical mais popular, onde podemos ver músicas maravilhosas feitas apenas utilizando a musicalidade do violão.
Somente no Brasil e em Portugal o violão é conhecido por este nome, no resto do mundo ele é conhecido como “guitarra”.
O violão é um instrumento de cordas como a harpa e o alaúde e, como estes, também teve sua origem no Oriente.
Quando os mouros, no século VIII, dominaram a Espanha, deixaram lá muitos dos seus hábitos e costumes, que assimilados pelo povo espanhol permaneceram entre eles até os nossos dias atuais. Assim foi com o violão.
Tão apreciado foi na Espanha que se tornou o instrumento popular, espalhando-se depois de lá para toda a Europa, com o nome de “guitarra espanhola”, ficando este país conhecido como sua terra de origem.
Antes do violão, era o alaúde o instrumento mais conhecido na Europa e tão grande foi o sucesso do violão ou guitarra espanhola, que o alaúde foi em pouco tempo completamente esquecido.
No ano de 1800, já o violão era conhecido no mundo inteiro e músicos notáveis como Schubert, Paganini e Weber compuseram belíssimas páginas musicais especialmente para violão.
Hoje sabemos o quanto este instrumento é querido e apreciado em qualquer gênero de música.
Principalmente no Brasil, onde é o instrumento musical mais popular, onde podemos ver músicas maravilhosas feitas apenas utilizando a musicalidade do violão.
Somente no Brasil e em Portugal o violão é conhecido por este nome, no resto do mundo ele é conhecido como “guitarra”.
Curso de Violão – Introdução aula 01
Tocar um instrumento musical pode ser uma das experiências mais legais e gratificantes que se possa ter. Além da satisfação pessoal de estar tocando, você ainda pode ter a admiração de todos os seus amigos e familiares. Isso sem falar que o violão é o instrumento musical mais popular atualmente. Neste mini curso de violão você irá encontrar um método com lições fáceis e práticas que irão ajudar você a atingir seu objetivo de forma rápida e objetiva.
Primeiramente, algumas coisas precisam ser explicadas, sobre como utilizar essa apostila de violão. O método contido aqui está dividido em lições. Você precisará despender um mínimo de 20 minutos por dia praticando, durante os próximos 7 dias. Entretanto, tenha em mente que não é a quantidade de dias ou até de anos que conta para um violonista. Esse é um conceito errôneo, porém que a maioria dos iniciantes têm. O que realmente conta é o número de HORAS que você pratica. Acredite: os violonistas que devotam mais horas de prática irão rapidamente ultrapassar seus amigos em habilidades com o instrumento e competência musical. Por essa razão, se você der uma hora, ou quem sabe duas horas do seu dia para praticar, você verá resultados satisfatórios mais rápido.
Obviamente que você necessitará ter seu violão. Se você ainda não tem um, este curso tem um capítulo inteiro dedicado a esse assunto, e você poderá então escolher qual tipo de violão tem mais a ver com seu estilo.
Você também precisará ter acesso a um afinador, ou a algum jeito de afinar seu violão. Você pode encontrar em posts mais antigos do blog um que irá atender todas as suas necessidades.
É importante para o seu aprendizado e prática que o seu violão esteja sempre afinado. Já que essa é uma das razões mais comuns que fazem os aspirantes a violonistas desistirem. É a inabilidade deles em afinar seus violões, e conseqüentemente não ter os acordes ou notas soando como deveriam, que acaba com os esforços de qualquer violonista. Sem dúvida, isso é mais frustrante do que ter os dedos machucados.
Depois de afinar seu violão, você poderá iniciar o processo que lhe mostrará passo-a-passo como fazer os acordes mais comuns, diagramas com a posição correta dos acordes e também músicas mais simples e fáceis de aprender, além de progressões de acordes para você criar força e destreza nos dedos.
Esse curso é apenas uma amostra gratuita do programa Toque Violão em apenas 30 DIAS com o GuitarNoW, com esse curso milhares de Brasileiros em todo o mundo já aprenderam a tocar de forma rápida e objetiva. O Guitarnow é um curso de violão 100% interativo, o? desenvolvido pensando em você! Sabemos que teoria musical é coisa para quem deseja ser músico profissional, sabemos também que 90% das pessoas que buscam escolas de música ou professores particulares atualmente, apenas desejam tocar por diversão! Provavelmente esse é o seu caso.
Geralmente os cursos tradicionais de música são teóricos e podem levar semanas ou até mesmo meses para o aluno ter algum tipo de progresso… por exemplo tocar Marcha soldado ou até mesmo parabéns pra você..
Ai vem a grande pergunta…
“Quem vai ter ânimo para sair de casa, fazer uma longa viagem até uma escola de música e ficar 1 hora sentado aprendendo a tocar uma música que mesmo uma criança de 9 anos não gosta?!”
Algumas pessoas recorrem a livros de violão ou vídeos tutoriais, mas logo percebem que ler através de notas, escalas e teorias não garante que vão realmente tocar violão ao final.
Afinal… Para quem você vai perguntar se tiver algum problema? Como você irá continuar se ficar emperrado na lição anterior?
Professores de música cobram por hora, você está disposto a pagar fortunas e ter seu progresso controlado por meses ou anos? Sem precisar mencionar nas longas viagens de ida e volta até escolas de música.
Além de serem caras hoje em dia aulas particulares, muitas pessoas que ensinam música jamais provaram de seu próprio sucesso antes de ensinarem aos outros suas “teorias”…
Por que perder seu tempo com teorias ultrapassadas e metodologias que não levaram ninguém a lugar algum? Por que não começar a estudar com quem realmente já provou de seu próprio sucesso na música?
Bom mas vou encerrando essa conversa por aqui, vamos começar a estudar! Por que em apenas 7 DIAS você tem que estar tocando um HIT INTERNACIONAL!
Primeiramente, algumas coisas precisam ser explicadas, sobre como utilizar essa apostila de violão. O método contido aqui está dividido em lições. Você precisará despender um mínimo de 20 minutos por dia praticando, durante os próximos 7 dias. Entretanto, tenha em mente que não é a quantidade de dias ou até de anos que conta para um violonista. Esse é um conceito errôneo, porém que a maioria dos iniciantes têm. O que realmente conta é o número de HORAS que você pratica. Acredite: os violonistas que devotam mais horas de prática irão rapidamente ultrapassar seus amigos em habilidades com o instrumento e competência musical. Por essa razão, se você der uma hora, ou quem sabe duas horas do seu dia para praticar, você verá resultados satisfatórios mais rápido.
Obviamente que você necessitará ter seu violão. Se você ainda não tem um, este curso tem um capítulo inteiro dedicado a esse assunto, e você poderá então escolher qual tipo de violão tem mais a ver com seu estilo.
Você também precisará ter acesso a um afinador, ou a algum jeito de afinar seu violão. Você pode encontrar em posts mais antigos do blog um que irá atender todas as suas necessidades.
É importante para o seu aprendizado e prática que o seu violão esteja sempre afinado. Já que essa é uma das razões mais comuns que fazem os aspirantes a violonistas desistirem. É a inabilidade deles em afinar seus violões, e conseqüentemente não ter os acordes ou notas soando como deveriam, que acaba com os esforços de qualquer violonista. Sem dúvida, isso é mais frustrante do que ter os dedos machucados.
Depois de afinar seu violão, você poderá iniciar o processo que lhe mostrará passo-a-passo como fazer os acordes mais comuns, diagramas com a posição correta dos acordes e também músicas mais simples e fáceis de aprender, além de progressões de acordes para você criar força e destreza nos dedos.
Esse curso é apenas uma amostra gratuita do programa Toque Violão em apenas 30 DIAS com o GuitarNoW, com esse curso milhares de Brasileiros em todo o mundo já aprenderam a tocar de forma rápida e objetiva. O Guitarnow é um curso de violão 100% interativo, o? desenvolvido pensando em você! Sabemos que teoria musical é coisa para quem deseja ser músico profissional, sabemos também que 90% das pessoas que buscam escolas de música ou professores particulares atualmente, apenas desejam tocar por diversão! Provavelmente esse é o seu caso.
Geralmente os cursos tradicionais de música são teóricos e podem levar semanas ou até mesmo meses para o aluno ter algum tipo de progresso… por exemplo tocar Marcha soldado ou até mesmo parabéns pra você..
Ai vem a grande pergunta…
“Quem vai ter ânimo para sair de casa, fazer uma longa viagem até uma escola de música e ficar 1 hora sentado aprendendo a tocar uma música que mesmo uma criança de 9 anos não gosta?!”
Algumas pessoas recorrem a livros de violão ou vídeos tutoriais, mas logo percebem que ler através de notas, escalas e teorias não garante que vão realmente tocar violão ao final.
Afinal… Para quem você vai perguntar se tiver algum problema? Como você irá continuar se ficar emperrado na lição anterior?
Professores de música cobram por hora, você está disposto a pagar fortunas e ter seu progresso controlado por meses ou anos? Sem precisar mencionar nas longas viagens de ida e volta até escolas de música.
Além de serem caras hoje em dia aulas particulares, muitas pessoas que ensinam música jamais provaram de seu próprio sucesso antes de ensinarem aos outros suas “teorias”…
Por que perder seu tempo com teorias ultrapassadas e metodologias que não levaram ninguém a lugar algum? Por que não começar a estudar com quem realmente já provou de seu próprio sucesso na música?
Bom mas vou encerrando essa conversa por aqui, vamos começar a estudar! Por que em apenas 7 DIAS você tem que estar tocando um HIT INTERNACIONAL!
Como segurar o violão
Antes de você começar a tocar, é importante que você se sinta confortável segurando o seu violão. A postura correta que você deve adotar depende do estilo musical que você pretende tocar.
Veja abaixo:
Quando você for tocar violão, primeiramente você deve se lembrar:
Se você é destro: Sua mão direita deve fazer o dedilhamento nas cordas, enquanto a mão esquerda faz os acordes, como mostra na figura abaixo.
Agora se você é canhoto: Sua mão esquerda deve fazer o dedilhamento nas cordas enquanto a mão direita faz os acordes.
Posição correta para se tocar sentado
Existem 2 formas para tocar sentado.
O modo clássico – Você deve colocar o corpo do seu instrumento confortavelmente entre suas pernas, descansando o instrumento em cima da sua coxa. É aconselhável que você tenha uma cadeira ajustável, caso você tenha problemas para alcançar o chão com os seus pés. O braço da guitarra ou violão deve ser segurado em um ângulo de 45 graus, veja abaixo:
Embora essa postura possa ser usada em outros estilos musicais, é mais comum ela ser usada apenas no estilo clássico.
Modo popular – Digo esse modo como popular, por ser o jeito mais usado para se tocar sentando, veja abaixo:
Tocando em pé
Para tocar em pé você precisará de uma correia. Quase todas as correias que você encontra nas lojas de música, irão perfeitamente se ajustar a você.
Veja abaixo:
Quando você for tocar violão, primeiramente você deve se lembrar:
Se você é destro: Sua mão direita deve fazer o dedilhamento nas cordas, enquanto a mão esquerda faz os acordes, como mostra na figura abaixo.
Agora se você é canhoto: Sua mão esquerda deve fazer o dedilhamento nas cordas enquanto a mão direita faz os acordes.
Posição correta para se tocar sentado
Existem 2 formas para tocar sentado.
O modo clássico – Você deve colocar o corpo do seu instrumento confortavelmente entre suas pernas, descansando o instrumento em cima da sua coxa. É aconselhável que você tenha uma cadeira ajustável, caso você tenha problemas para alcançar o chão com os seus pés. O braço da guitarra ou violão deve ser segurado em um ângulo de 45 graus, veja abaixo:
Embora essa postura possa ser usada em outros estilos musicais, é mais comum ela ser usada apenas no estilo clássico.
Modo popular – Digo esse modo como popular, por ser o jeito mais usado para se tocar sentando, veja abaixo:
Tocando em pé
Para tocar em pé você precisará de uma correia. Quase todas as correias que você encontra nas lojas de música, irão perfeitamente se ajustar a você.
A origem do Violão
Sem sombra de dúvidas uma longa história que começou a ser descoberta há quase dois mil anos antes de cristo. Na antiga Babilônia arqueologistas encontraram placas de barro com figuras seminuas tocando instrumentos musicais, muitos deles similares ao violão atual (1900-1800 a.C). Um exame mais detalhado nos mostra que há diferenças significativas no corpo e no braço.
O fundo é chato, portanto sem relação com o alaúde, de fundo côncavo. As cordas são pulsadas pela mão direita, mas o número de cordas não é preciso mas em algumas placas pelo menos duas cordas são visíveis. Indícios de instrumentos similares ao violão foram encontrados em cidades como Assíria, Susa e Luristan.
EGITO: O único instrumento de cordas pulsadas era a HARPA de formato côncavo que depois foi acrescentada de um braço com trastes cuidadosamente marcados e cordas feitas de tripa animal. Pouco tempo depois estas características se combinariam e evoluíram para um instrumento ainda mais próximo do violão.
ROMA: Instrumento totalmente de madeira surge (30 a.C-400 d.C) . O tampo que antes era de couro cru (semelhante ao banjo) agora é de madeira e possui cinco buracos. É importante frisar que nas catacumbas egípcias foram encontradas instrumentos com leves curvas características do violão.
O primeiro instrumento de cordas europeu, de origem medieval data de 300 anos depois de cristo, e possuía um corpo arredondado que se interligava com um braço de comprimento considerável. Este tipo de instrumento foi utilizado por muitos anos e foi o antepassado provavelmente da teorba.
Há também a descrição de outro instrumento datado da Dinastia Carolingian que pode ser de origem tanto alemã como francesa.Este instrumento possuía formato retangular e seu corpo era equivalente ao seu braço.
Em ilustrações pode se observar que na “mão ” do instrumento ( de formato arredondado) se encontravam de quatro e as vezes cinco tarraxas de afinação, com um número de cordas equivalente. Este instrumento manteve seu formato e suas definições até o século quatorze.
Paralelamente á este instrumento, outro começou a se desenvolver. Possuía leves curvas nas laterais do corpo tornando-o mais anatômico e confortável. Descrições deste instrumento foram encontradas em catedrais inglesas, espanholas e francesas datadas do fim do século quatorze. Surgia então a guitarra.
É importante frisar que haviam distinções, como a guitarra Latina e a guitarra Morisca. A guitarra Morisca , como o nome indica, tinha origem Moura, devido a colonização da Espanha e da África do Norte.
Este instrumento possuía um corpo oval e o tampo possuía vários furos ornamentados chamados de Rosetas. Era totalmente remanescente do Alaúde, e dentro deste conceito uma série de outros modelos, com diferentes números de cordas também existiam .
Já a guitarra Latina , tinha as curvas nas laterais do corpo que marcariam o desenho já quase definitivo do instrumento. A guitarra latina ( assim como a Morisca ) gozavam de grande popularidade e gosto na Europa Medieval.
Essa popularidade se devia principalmente a presença dos “Trovadores”, músicos de natureza nômade que com suas performances e constantes viagens enriqueceram a cultura européia e impulsionaram a popularidade e reconhecimento do instrumento.
Até a Idade Média as informações sobre a guitarra eram obtidas de maneira indireta na sua maioria, através de afrescos, pinturas e pequenas anotações da época. A partir do período Barroco, as informações sobre instrumentos em geral e sobre música são muito mais claras e precisas.
Embora não seja bem definida, pois existem segundo musicólogos várias teorias para o sua criação, odiernamente apresentam-se duas, citadas por Emílio Pujol na sua conferência de nome “La guitarra y su História” que ocorreu em Paris no dia 9 de Novembro de 1928, onde resolveu que:
A primeira hipótese é de que o Violão seria derivado da chamada “Khetara grega”, que com o domínio do Império Romano, passou a se chamar “Cítara Romana”, era também denominada de “Fidícula”.
Teria chegado á península Ibérica por volta do século I d.C. com os romanos; este instrumento se assemelhava á “Lira” e, posteriormente foram acontecendo as seguintes transformações: os seus braços dispostos da forma da lira foram se unindo, formando uma caixa de ressonância, a qual foi acrescentado um braço de três cravelhas e três cordas, e a esse braço foram feitas divisões transversais (trastes) para que se pudesse obter de uma mesma corda a ser tocado na posição horizontal, com o que ficam estabelecidas as principais características do Violão.
A segunda hipótese é de que o Violão seria derivado do antigo “Alaúde Árabe” que foi levado para a península Ibérica através das invasões muçulmanas, sob o comando de Tariz.
Os mouros islamizados do Maghreb penetraram na Espanha cerca de ( 711 ) e conseguiram vencer o rei visigodo Rodrigo, na batalha de Guadalete. A conquista da península ( 711-718 ), formou um emirado subordinado ao califado de Bagdá.
O Alaúde Árabe que penetrou na península na época das invasões, foi um instrumento que se adaptou perfeitamente á s atividades culturais da época e, em pouco tempo, fazia parte das atividades da côrte. Acreditava-se que desde o século VIII tanto o instrumento de origem grega como o Alaúde Árabe viveram mutuamente na Espanha.
Isso pode-se comprovar pelas descrições feitas no século XIII, por Afonso, o sábio, rei de Castela e Leão ( 1221-1284 ), que era um trovador e escreveu célebres cantigas através das ilustrações descritas nas cantigas de Santa Maria, que se pode pela primeira vez comprovar que no século XIII existiram dois instrumentos distintos convivendo juntos.
O primeiro era chamado de “Guitarra Moura” e era derivado do Alaúde Árabe. Este instrumento possuía três pares de cordas e era tocado com um plectro (espécie de palheta ); possuía um som ruidoso. O outro era chamado de “Guitarra Latina”, derivado da Khetara Grega.
Ele tinha o formato de oito com incrustações laterais, o fundo era plano e possuía quatro pares de cordas. Era tocado com os dedos e seu som era suave, sendo que o primeiro estava nas mãos de um instrumentista árabe e o segundo, de um instrumentista romano.
Isso mostra claramente as origens bem distintas dos instrumentos, uma árabe e a outra grega; que coexistiram nessa época na Espanha. Observa-se, portanto, como a origem e a evolução do Violão estiveram intimamente ligadas á Espanha e a sua história.
Como este instrumento passou a chamar-se “Violão”? Em outros países de língua não portuguesa o nome do Violão é guitarra, como pode se ver em inglês (Guitar), francês (Guitare), alemão (Gitarre), italiano (Chitarra), espanhol (Guitarra).
Aqui no Brasil especificamente quando se fala em guitarra quer se denominar o instrumento elétrico chamado Guitarra Elétrica. Isso ocorre porque os portugueses possuem um instrumento que se assemelha muito ao Violão e que seria atualmente equivalente á nossa “Viola Caipira”.
A Viola portuguesa possui as mesmas formas e características do Violão, sendo apenas pouco menor, portanto, quando os portugueses se depararam com a guitarra (Espanhol), que era igual a sua viola sendo apenas maior, colocaram o nome do instrumento no aumentativo, ou seja, Viola para Violão.
O VIOLÃO NO BRASIL
A VIOLA, instrumento de dez cordas ou 5 cordas duplas, precursor do violão e popularíssima em Portugal, foi introduzida no Brasil pelos jesuítas portugueses, que a utilizavam na catequese. Já no século XVII, referências são feitas á viola em São Paulo, uma delas colhida por Mário de Andrade: “Em 1688 surge uma certa viola avaliada em dois mil réis, preço enorme para o tempo.
E, caso curioso, esta guitarra pertenceu a um dos mais notáveis bandeirantes do século XVII: Sebastião Paes de Barros.”
Ainda na mesma obra, Mário de Andrade cita Cornélio Pires, para quem a viola é um dos instrumentos que acompanha as danças populares de São Paulo. A confusão entre a viola e violão começa em meados do século XIX, quando a viola é usada com uma afinação própria do violão, isto é, lá, ré, sol, si, mi.
A confusão no uso do termo viola/violão, continua nessa época como atesta Manuel Antônio de Almeida, autor da Memórias de um Sargento de Milícias (1854-55), quando se refere muitas vezes com terminologia da época do final da colônia, á viola em vez de violão ou guitarra sempre que trata de designar o instrumento urbano com o qual se acompanhava as modinhas.
A viola, hoje, tornou-se a viola-caipira, instrumento típico do interior do país, e o violão, depois de ter sua forma atual estabelecida no final do século XIX, tornou-se um instrumento essencialmente urbano no Brasil. O violão também tornou-se o instrumento favorito para o acompanhamento da voz, como no caso das modinhas, e, na música instrumental, juntamente com a flauta e o cavaquinho, formou a base do conjunto do choro.
Por ser usado basicamente na música popular e pelo povo, o violão adquiriu má fama, instrumento de boêmios, presente entre seresteiros, chorões, tornandos-se sinônimo de vagabundagem. Assim o violão foi considerado durante anos.
Os primeiros a cultivar o instrumento de uma maneira séria foram considerados verdadeiros heróis.
O engenheiro Clementino Lisboa foi o primeiro a se apresentar em público tocando violão, especialmente no Clube Mozart, o centro musical da elite carioca fin-de-siècle. Ainda algumas figuras proeminentes da sociedade carioca dedicaram-se ao instrumento na tentativa de reerguê-lo, tal é o caso do desembargador Itabaiana, do escritor Melo Morais e dos professores Ernani Figueiredo e Alfredo Imenes.
Um dos precursores do violão moderno no Brasil foi Joaquim Santos (1873-1935) ou Quincas Laranjeiras, fundador da revista O Violão em 1928, e que nos últimos anos de vida dedicou-se a ensinar o violão pelo método de Tárrega.
Uns anos antes, 1917, Augustin Barrios se apresenta em uma série de recitais no Rio de Janeiro, tocando o instrumento de uma forma nunca vista/ouvida antes. Segue-se a tournée de Josefina Robledo, que tendo permanecido aqui por algum tempo, estabelece os fundamentos da escola de Tárrega.
Dessa época destaca-se a agora reconhecida obra de João Teixeira Guimarães (1883-1947) ou João Pernambuco, sobre quem Villa-Lobos dizia, a respeito de suas obras: “Bach não teria vergonha de assiná-las como suas.”
Atualmente a obra de João Pernambuco é bem conhecida graças ao trabalho de Turíbio Santos e Henrique Pinto.
Aníbal Augusto Sardinha (1915-1955), o Garoto, foi um dos precursores da bossa-nova. Atualmente as excelentes obras de Garoto ganharam vida nova, graças a Paulo Bellinati, que recuperou, editou e gravou boa parte de sua obra.
Mencionamos o samba-exaltação Lamentos do Morro, os choros Tristezas de um violão, Sinal dos Tempos, Jorge do Fusa e Enigma, e a Debussyana, entre tantas outras. Ainda na linha da música popular destacam-se Américo Jacomino (1916-1977), Nicanor Teixeira, e mais recentemente a figura de Egberto Gismonti com suas obras Central Guitare e Variations pour Guitare (1970), ambas de caráter experimental.
Também Paulo Bellinati realiza excelente trabalho como compositor, obras como Jongo, Um Amor de Valsa e Valsa Brilhante já ganharam notoriedade.
O violão no Brasil passou a se desenvolver, principalmente, em dois grandes centros, Rio e São Paulo, de onde vem a maioria dos grandes violonistas brasileiros, que tiveram ou têm sua formação instrumental com os professores destas cidades.
Em São Paulo, o excepcional trabalho desenvolvido pelo violonista uruguaio Isaías Savio (1900-1977), que teve sua formação violonística com Miguel Llobet, resultou em uma das melhores escolas de violonistas da América do Sul.
Depois de residir na Argentina, Savio radicou-se definitivamente no Brasil, primeiro no Rio, depois em São Paulo. Nesta cidade, onde desenvolveu a maior parte do seu trabalho, fundou a Associação Cultural Violonística Brasileira, e em 1947 tornou-se professor de violão do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, como fundador da cadeira de violão, a primeira do país.
Ainda em 1951, participou da fundação da Associação Cultural de Violão de São Paulo. Além desta intensa atividade, Savio se distinguiu pela composição de mais de 100 obras para o instrumento e cerca de 300 transcrições e revisões.
Hoje em dia suas compilações de estudos ainda são usadas em muitas escolas por todo o país.
Entre os discípulos de Savio que mais se destacaram está Antonio Carlos Barbosa-Lima (1944), que aos 13 anos estreou como concertista e aos 14 gravou seu primeiro LP.
Barbosa-Lima é na atualidade um dos mais conceituados violonistas, tanto em concertos, como na edição, transcrição e comissão de novas obras para o instrumento. Basta dizer que a Sonata op. 47 de Alberto Ginastera foi por ele comissionada e a ele dedicada.
Henrique Pinto, também aluno de Savio, é reconhecidamente um dos mais importantes pedagogos do instrumento na atualidade. Além de desenvolver uma grande atividade como editor e revisor de obras para violão, Henrique é o responsável por uma geração dos melhores violonistas brasileiros. Entre estes estão: Angela Muner, Jácomo Bartoloni, Edelton Gloeden, Ewerton Gloeden e Paulo Porto Alegre.
Ainda de São Paulo devemos citar a Manoel São Marcos e sua filha Maria Lívia São Marcos, radicada na Europa, e Pedro Cameron, também compositor de excelentes obras como Repentes, vencedora do 1º Concurso Brasileiro de Composição de Música Erudita para piano ou violão – 1978.
No Rio, destaca-se a figura de Antonio Rebelo (1902-1965), que também foi aluno de Savio quando da residência deste no Rio. Rebelo desenvolveu atividades como docente, impulsionando o violão na cena musical.
Entre seus discípulos estão Jodacil Damasceno, Turíbio Santos, Sérgio e Eduardo Abreu.
Jodacil Damasceno (1929), além dos estudos com Rebelo, estudou com Oscar Cáceres.
Turíbio Santos (1943), também estudou com estes dois mestres e com Julian Bream e Andrés Segóvia. Santos foi o primeiro brasileiro a vencer, em 1965, o Concurso Internacional de Violão da O.R.T.F., em Paris.
Fez a primeira gravação integral dos doze Estudos de Villa-Lobos e participou da estréia mundial do Sexteto Místico, também de Villa-Lobos.
Turíbio é um dos maiores divulgadores da obra do grande compositor brasileiro e hoje dirije o Museu Villa-Lobos no Rio.
Os irmãos Abreu, Sérgio (1948) e Eduardo (1949), desenvolveram uma das mais brilhantes carreiras de concertistas internacionais. Ambos estudaram com seu avô Antonio Rebelo e com Adolfina Raitzin de Távora.
Foram premiados, em 1967, no Concurso Internacional de Violão da O.R.T.F.. Realizaram inúmeras gravações na Inglaterra, e se destacaram como um dos melhores duos de violão de todos os tempos.
Atualmente, Sérgio dedica-se á construção de violões. Ainda devemos mencionar outros violonistas cariocas como Léo Soares, Nicolas Barros, Marcelo Kayath, também premiado em Paris, e o brilhante Duo Assad, formado pelos irmãos Sérgio e Odair.
A música brasileira para violão tem se desenvolvido, praticamente, á sombra da excepcional, embora pequena, obra de Villa-Lobos, que continua sendo a mais conhecida nos meios violonísticos nacionais e internacionais. Alguns compositores tentaram reprisar o sucesso dos 12 estudos.
Este é o caso de Francisco Mignone (1897-1986), que com sua série de 12 Estudos (1970), dedicados e gravados por Barbosa-Lima, não obteve o sucesso musical almejado.
Já o mineiro Carlos Alberto Pinto Fonseca (1943), compôs Seven Brazilian Etudes (1972), também dedicados a Barbosa-Lima, nos quais demonstra um nacionalismo e lirismo da mais pura escola nacionalista.
O compositor paulista Mozart Camargo Guarnieri (1907-1993), uma das figuras mais proeminentes da música brasileira escreveu pouco, mas bem, para violão. O Ponteio (1944), dedicada e estreada por Abel Carlevaro, a Valsa-Choro e os três pequenos Estudos, apresentam-se com uma linguagem mais livre da influência da obra violonística de Villa-Lobos.
Mais original quanto a sua linguagem musical é a obra de Radamés Gnatalli (1906-1988).
A forte ligação de Gnatalli á música popular brasileira é claramente visível em várias de suas obras que misturam a música urbana carioca a uma refinada técnica e musicalidade.
Das suas obras para violão, destacam-se os vários concertos para violão e suíte Retratos para dois violões, Sonata para violoncelo e violão e a Sonatina para violão e cravo, além da inclusão do violão em várias obras para grupo instrumental de caráter regionalista.
Edino Krieger (1928) compôs uma das mais importantes obras para o repertório dos últimos tempos. A Ritmata (1975), dedicada a Turíbio Santos, explora novos efeitos instrumentais e associa uma linguagem atonal a procedimentos técnicos utilizados por Villa-Lobos.
A obra de Almeida Prado (1943) Livro para seis cordas (1974) apresenta uma concepção musical originalíssima livre de qualquer influência violonística tradicional e que delineia bem o estilo deste compositor; esta obra ainda apresenta certas semelhanças com as Cartas Celestes (1974) para piano quanto á sua concepção sonora.
Marlos Nobre (1939) tem na série Momentos a sua obra mais importante para violão. Escrita a pedido de Turíbio Santos e projetada para 12 números, os primeiros quatro foram escritos entre 1974 e 1982.
Ainda de Nobre destaca-se a Homenagem a Villa-Lobos e Prólogo e Toccata op. 65. Para dois violões, Marlos Nobre recriou 3 Ciclos Nordestinos dos originais para piano, ótimas obras miniaturas que utilizam motivos do folclore nordestino.
Ricardo Tacuchian (1939) escreveu Lúdica I (1981), dedicada a Turíbio Santos, em que apresenta uma linguagem contemporânea com toques de nacionalismo e efeitos sonoros os mais diversos.
A sua Lúdica II (1984), escrita em homenagem a Hans J. Koellreutter, é uma obra mais tradicional quanto á sua concepção sonora. Jorge Antunes (1942) escreveu Sighs (1976), na qual o autos requer uma afinação especial para o segundo movimento, uma invenção em torno da nota si.
Lina Pires de Campos escreveu o excelente Ponteio e Toccatina (1978), obra premiada no 1º Concurso Brasileiro de Composição de Música Erudita para Piano ou Violão – 1978.
Deste mesmo evento surgiram novas obras, como o já mencionado repentes de Pedro Cameron, a Suíte Quadrada de Nestor de Holanda Cavalcanti e o ótima Verdades de Márcio Cortes.
Ainda cabe aqui mecionar a obra do boliviano, radicado e ligado a Curitiba e ao Brasil durante anos, Jaime Zenamon (1953), dono de uma excelente e prolífica produção para o instrumento que tem sido extremamente bem aceita nos meios violonísticos internacionais.
Entre suas obras destacam-se Reflexões 7, Demian, The Black Widow, Iguaçu para violão e orquestra, Reflexões 6 para violoncelo e violão, e a Sonatina Andina para dois violões.
Referências Bibliográficas: A Evolução do Violão na História da Múscica / autor : Eduardo Fleury Nogueira / 1991 / São Paulo. História do Violão / autor: Norton Dudeque / 1958 / Curitiba.